Como os combustíveis são produzidos e a sua importância ⛽

Diferença entre Combustíveis e Biocombustíveis

plantação de cana de açúcar pronta para a colheita

Ao chegar nas refinarias, o petróleo passa por uma série de processos químicos e físicos. As moléculas pesadas são purificadas e quebradas em partes menores, dando origem a diversos combustíveis e produtos, tais como a gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, etc. Já o biocombustível é todo combustível produzido a partir de biomassa (matéria orgânica, animal ou vegetal) e que é renovável, como o etanol e o biodiesel.

Observação: Entenda-se por combustível, uma substância que reage com o oxigênio liberando energia, usualmente de modo vigoroso, na forma de calor, chamas e gases. Supõe a liberação da energia nele contida em forma de energia potencial a uma forma utilizável.

Combustíveis Derivados do Petróleo

extração de petróleo para fabricação de combustíveis.

Gasolina

A gasolina automotiva é o combustível mais familiar ao público brasileiro. É utilizada em veículos leves para uso particular e para transporte de passageiros e de cargas, atendendo às necessidades dos consumidores e aos rigorosos requisitos das mais modernas tecnologias veiculares disponíveis, considerando a melhor eficiência energética e os limites de emissões atmosféricas definidos. As distribuidoras de combustível compram nas refinarias a gasolina tipo “A”. Atendendo à legislação brasileira, a gasolina vendida nos postos deve ser misturada com Etanol Anidro. Desta maneira, no preço que o consumidor paga está incluído o preço de realização da Petrobras, o custo do Etanol (que é definido livremente pelos seus produtores) e os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos postos revendedores, bem como todos os impostos devidos.

Diesel

O óleo diesel produzido pela Petrobras, em suas diversas denominações, é o principal combustível comercializado no mercado brasileiro, utilizado no transporte de cargas e de passageiros, em embarcações, na indústria, na geração de energia, nas máquinas para construção civil, nas máquinas agrícolas e locomotivas, atendendo as necessidades dos consumidores e as mais avançadas tecnologias em motores e combustão, considerando a melhor eficiência energética e os limites de emissões atmosféricas definidos. As companhias distribuidoras, por sua vez, realizam a adição de biodiesel (de acordo com o teor vigente na legislação) ao óleo diesel, disponibilizando-o nos postos de combustível. O diesel sem adição de biodiesel é denominado “óleo diesel A”, com biodiesel é denominado “óleo diesel B” de acordo com a classificação estabelecida pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Portanto, no preço que o consumidor paga no posto, além dos impostos e da parcela Petrobras, estão incluídos também o custo de aquisição do biodiesel e os custos e margens de comercialização das distribuidoras e dos revendedores. O setor ferroviário, de mineração a céu aberto e de geração de energia termelétrica contam com um tipo especial de óleo diesel não rodoviário, ou TFM (termelétrico ferroviário mineração). Entre as características que o diferenciam do Diesel rodoviário está a concentração do elemento enxofre por quilograma de combustível, além do biodiesel no teor determinado pela legislação vigente.

abastecimento de combustível no tanque do carro com bico para abastecimento lubmix verde

Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

O gás liquefeito seria um gás ou um líquido?

A explicação é simples: em condições atmosféricas normais, ele é encontrado na forma gasosa. Porém, do processo de produção até o envasamento nos botijões de aço, ele é mantido na forma líquida, sob pressão. O gás liquefeito de petróleo ou o “gás de cozinha”, como é conhecido popularmente por causa de sua utilização principal na cocção de alimentos, é uma das frações mais leves do petróleo e sua queima é muito limpa, com baixíssima emissão de poluentes. Por causa dessas características, ele é utilizado em ambientes fechados, como na cozinha da sua casa, ou em aplicações industriais sensíveis a poluentes, como na fabricação de vidros, cerâmicas e alimentos.
O gás liquefeito de petróleo, adquirido pelas distribuidoras, pode ser revendido para o segmento industrial (geralmente a granel, utilizando caminhões-tanque) ou para clientes dos segmentos comercial, residencial e institucional (a granel ou engarrafado em cilindros ou botijões). No preço do botijão pago pelos consumidores nos pontos de revenda também estão incluídos os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos pontos de revenda.

Óleo Básico Lubrificante

Os óleos básicos lubrificantes são usados na formulação dos diversos tipos de produtos, com aplicações tais como óleos lubrificantes automotivos, óleos para motor, sistemas hidráulicos, óleos para turbinas, mancais e compressores, além de usos em que sua função não é lubrificar, como óleos isolantes. Os requisitos de qualidade de um óleo lubrificante correspondem às necessidades do motor que o utiliza, aspectos econômicos e ligados ao meio ambiente. Esses requisitos levam a um conjunto de especificações, que são supridas, em parte, pelos óleos básicos lubrificantes. A qualidade final do óleo lubrificante é completada pelo uso de aditivos, que possuem diversas funções, dependendo da aplicação.

Outros Produtos

Além de combustíveis como a gasolina, o diesel e o gás liquefeito de petróleo, outros produtos fazem parte do dia-a-dia de todos. O óleo combustível é utilizado na indústria, para aquecimento de fornos e caldeiras, ou em motores para geração de energia térmica. Para o setor de construção civil, são utilizados produtos asfálticos sendo a principal aplicação na pavimentação e como impermeabilizante. Já os combustíveis de aviação podemos citar a gasolina de aviação (GAV), utilizados em aeronaves de pequeno porte e que possuem motores com ignição por centelha, empregadas na aviação particular, na agricultura, em treinamento de pilotos, etc. O querosene de aviação (QAV-1), é o combustível utilizado em aviões e helicópteros dotados de motores à turbina.

Biocombustíveis Derivados de Matéria Orgânica

Um biocombustível é todo combustível produzido a partir de biomassa e que é renovável. Embora a maioria não note a diferença no cotidiano, a geração de energia e a fabricação de produtos a partir da biomassa, matéria orgânica, animal ou vegetal, já se tornaram realidade. A eletricidade gerada do bagaço de cana-de-açúcar abastece as próprias usinas sucroalcooleiras e alguns lares brasileiros. O mesmo bagaço pode ser usado na produção de papel. Do etanol, biocombustível feito da cana, extraem-se compostos como polietileno para fabricação de embalagens plásticas. A partir de resíduos de soja e sebo bovino é possível produzir outro combustível renovável, o biodiesel.

Etanol Combustível

plantação de cana de açúcar

O etanol é o principal composto orgânico do grupo dos álcoois, por isso é comumente chamado simplesmente de álcool. Ele é obtido principalmente por meio da fermentação da cana-de-açúcar e cereais, em que cerca de 1 tonelada de cana produz 70 litros de etanol. A maioria das usinas se concentram nas regiões Centro-Sul e Nordeste do Brasil sendo produzidos e consumidos dois tipos diferentes de Etanol: etanol anidro, como aditivo da gasolina e o etanol hidratado, puro para motores próprios.

Etanol Anidro

É praticamente isento de água (quase 100% etanol) e é usado adicionado à gasolina. O que determina o índice menor ou maior de etanol que será adicionado à gasolina é a política econômica do país. A adição de etanol anidro na gasolina possui duas vantagens principais: aumenta o índice de octanagem da gasolina e diminui a emissão de monóxido de carbono (CO) liberado na queima incompleta da gasolina. Por outro lado, o consumo do combustível aumenta a formação de ácido nítrico na atmosfera, que é um dos principais responsáveis pela chuva ácida.

Etanol Hidratado

etanol consumido pelos carros é o hidratado, que tem composição de 92% de álcool e 8% em água. É usado puro como combustível em motores desenvolvidos para a sua combustão. Na década de 70, surgiu no Brasil o Proálcool, um projeto do governo que incentivava o uso do álcool como combustível no lugar dos derivados de petróleo, como a gasolina, em virtude da crise mundial de produção de petróleo e dos sucessivos aumentos do preço desse combustível.

Apesar do etanol, poluir menos o meio ambiente pelo fato de não produzir óxidos de enxofre, o seu poder calorífico, é menor em comparação com a gasolina com 20% de álcool. Assim, o etanol precisa ser consumido em quantidades maiores do que a gasolina. Por isso, a importância dos carros “modelos flex”, que ajudam a manter a produção do etanol e também garantem a liberdade de escolha dos consumidores com relação ao abastecimento do combustível de sua preferência.

Além de combustível, o etanol hidratado também está presente em cosméticos, produtos de limpeza, antissépticos, vinho, cerveja e outros líquidos, em graduações alcoólicas que variam de produto a produto.

Biodiesel

O biodiesel tem despontado como alternativa de combustível ao óleo Diesel, pois é bem menos agressivo ao meio ambiente. Apesar de não ser totalmente limpo, o biodiesel, oferece várias vantagens, por ser renovável e biodegradável. Assim, não contribui para o ciclo do carbono (na sua combustão, não emite substâncias químicas, tais como o gás carbônico e o monóxido de carbono, que contribuem para o efeito estufa e aquecimento global), além de não conter compostos sulfurados presentes na chuva ácida. É um biocombustível proveniente de óleos vegetais e de gorduras de animais. Algumas oleaginosas das quais são extraídos óleos com potencial de produção de biodiesel são: mamona, soja, amendoim, algodão, girassol, palma (dendê), babaçu e milho, enfatizando que cada uma apresenta uma territorialidade específica.

Solução de óleo e biocombustível

Também podem ser usados resíduos gordurosos de fritura e esgoto sanitário, um aspecto bastante interessante, pois evita que esses óleos de frituras sejam jogados no esgoto doméstico e gerem poluição das águas e do solo. No ano de 2004, o governo brasileiro instituiu o Programa de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), que tornou obrigatória a adição de 2% de biodiesel, o chamado B2, ao diesel de petróleo, a partir de 2008. Hoje, esse percentual aumentou para 5% (B5) e há metas para aumentá-lo gradativamente até atingir 20%.


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